segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como é que se usa isso aqui mesmo?

Oi, alguém lembra de mim?

Nem tudo sai conforme o planejado. Eu pretendia atualizar esse blog - quase um diári... ãh, livro virtual de anotações - semanalmente. E o último texto é de 02/09. Parece mentira: Fevereiro de 2009, 2 anos atrás. PUTA QUE PARIU.

Naquela época eu estava pensando em seguir carreira militar. Acho que estava no último ano do ensino médio, não tenho certeza. Memória ruim Acho que estava estagiando. Bons tempos.

Bem, resumidamente, aconteceu o seguinte nos últimos anos:

1) Descobri que acordar com as galinhas e limpar a sujeira de marmanjo não é pra mim, logo me livrei do quartel.

2) A notícia boa: passei em um concurso público. A ruim: era emprego temporário. Supervisor do Censo Demográfico 2010. Gostei da experiência.

3) Ganhei uma bolsa de estudos em Administração na PUC. Uhú.

4) Mês passado minha namorada passou a frequentar igreja Universal duas vezes por semana. Acho que o relacionamento de 4 anos acabará nas próximas semanas. E sim, estou muito triste com isso.

5) Às 2:30 da madrugada de uma noite fria, decido reinicar meu abandonado blog.

É, acho que isso é tudo.

E pra comemorar a postagem, uma tira.




Fim.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A Farsa do Orkut

Orkut engana. Muito.

Pessoas que parecem ser lindas nas fotos dos álbuns, ao vivo, não passam de dragões. O ângulo da foto, a iluminação (ou a falta dela), os enquadramentos, todo movimento friamente calculado para evitar expor o narigão, ou a gordurinha a mais, ou o dente faltando...

Tem também aqueles que usam do Orkut para se auto-afirmarem. Entram em comunidades do naipe:

"Sim!!!eu sou gostosa", "eu sou muito popular", "Sou rockeiro(a),e dai eu gosto", "TOP Lindos e Lindas VIP", "Meu peido é cheiroso".

Sim, todas elas existem. E normalmente quem entra nisso são pessoas com o ego tão baixo, que preferem fingir que são aquilo que não são.

Outra coisa interessante em se tratando de auto-afirmação, é a quantidade de comunidades com "E daí?".

Não entendeu?

Pois são mais de 1000:

"Sou fiel, e daí?®", "Eu Gosto de Sertanejo, e daí?!", "Tenho Tattoo/ Tatuagem, e daí?", "eu uso chapinha sim... e dai?!", "Pitt Bull...eu tenho, e daí???", "Eu Sou eu e Dai" (sim, essa nem interrogação tem, mesmo assim são mais de 32 mil membros).

Por que raios "E daí?"?!

Mania de perseguição? Não entendo. =/

Mas o mais estranho/deprimente são os fakes. E eu não to falando das pessoas que fazem um segundo perfil pra entrar em comunidades "não-familiares", mas daquelas que fazem do fake um "eu imaginário".

Esses viventes tem um perfil completo, e qualquer desavisado se enganaria. Normalmente usam fotos de jovens branquelos, de olhos claros, e cabelos perfeitamente rebeldes.

E perfis não-fakes gostam tanto dessa brincadeirinha que doam suas fotos para os fakes usarem e abusarem. As fotos mais absurdamente iluminadas, tortas, coloridas, e com as maiores caretas mongolóicas são as mais disputadas.

E o assunto é tão "sério" que já existe até um sociedade alternativa. Eles fazem festas, namoram, tem motel próprio, e claro, copulam. Mas tudo no mundinho fake.

Coisas que só acontecem no Orkut.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Patiance

Namoro. Taí uma coisa que para dar certo é preciso muita paciência.

Estava eu, suado e fedendo a cueca suja, quando minha namorada chega. Eu, cavalheiro do jeito que sou, vou logo tomar um belo e demorado banho, fazer a barba (todos os 13 pelinhos que já estavam incomodando), me perfumar, e pôr gel (sim, eu ponho gel até pra ficar em casa).

Feito isso, vou no quarto, encontro ela, e lhe dou beijocas na bochecha (óh, que amor...).
Ela, que supostamente acabara de ler algo que não lhe agradou muito no meu msn, me agradece com um dolorido:

-- Vai tomar no cu! ò_ó _l_

-- O__O'', foi o que respondi.

Pois é. Mas qual mulher não é ciumenta? Ok. Mas que fique bem claro que eu não a obedeci. Ao invés de tomar onde não se toma, eu me retirei do quarto. Só para deixar claro quem é que manda, pow! >_<'

Mas o pior mesmo são quando as mulheres estão "naqueles" dias. TPM, pra ser mais preciso. Aí, tudo é motivo pra discussão:

-- *Eu, contente* Oi love, tudo legal contigo?

-- Love? Tu só me chama assim pq tem vergonha de me chamar de "amor" na frente dos outros, né!?

-- *Eu, assustado* Er... nã... ta, amorzão. ;-D

-- Agora não adianta remediar. Tu sempre faz cagada e vem se desculpar!

-- *Eu, tentando me desculpar* Mas... ãh... Nã... Te amo! ^^

-- Tu não me ama nada! Aposto que já ta de olho em outras vagabundinhas!

-- *Eu, WTF?!* Er... Quê?... Nã... pára, amor.

-- Viu só? Nem me aguenta mais! Tchau pra ti!

-- * O_o What The Hell??! *

Acontece nas melhores famílias. Deve acontecer até com a Angelina *Peitão-Bocão* e o Brad *Pisss*. Imagina o que o cara não tem que ouvir quando aquela mina ta brava. Depois de assistir "O Procurado", eu esconderia todas as armas da casa. Inclusive o cortador de unhas.

Adivinha quem vai dormir na sala hoje?

domingo, 18 de janeiro de 2009

Seja Sociável, Lucas. Seja Sociável...

As pessoas me chamam de anti-social. Pior: elas me chamam de Bicho-do-Mato, Rabugento, Nego-Bom, E.T, mal-humorado, entre outros.

Mas eu não concordo.
Quer dizer, tudo bem que pular carnaval não é comigo. E, tirando pais e vós, os outros parentes ainda são uma incógnita pra mim.

Lucas: Eai juvenal, tudo tri?

Juvenal: Eai sobrinho, como vai?

Lucas: ** Sobrinho? Quer dizer que essa criatura é meu tio? =O **

(O fato acima é meramente ilustrativo. Ou não.)

Acho que um dos motivos que me levam a ser, um pouco, quase nada, anti-social, é a pouca paciência: se alguém, de convívio social, me olha de cara feia, eu já olho ela com mais cara feia ainda. Aí ficamos nós lá, nos olhando de cara feia, quase rosnando.

Pra evitar desentendimentos e futuras brigas, prefiro ficar na minha. No mais, socializo por conveniência mesmo.

Note o olhar de desdém da nobre sra. em relação às pessoas ao seu redor.

Talvez outro bom motivo que me leva a ser assim, é o fato de ter gostos um pouco diferentes das outras pessoas. Ou vai ver é o desinteresse pelas outras pessoas mesmo.

Sei lá, tem gente tri, mas a grande maioria é um bando de mesquinhos que fazem o possível pra ferrar os outros.

Dizem que o primeiro passo para superar um problema (que problema?) é admitir ele. Então ok: eu sou anti-social.

Mas tudo bem, esse ano eu vou tentar ser diferente. Vou tentar ser fanático e cego por futebol, por músicas novas (não interessa se eu realmente gosto da música, se ela for hit na rádio, vou dizer que é ótima), por Big Brothers... Ou seja, por todas essas coisinhas importantes que o povo adora comentar.

Ou não.²

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A busca por um modem.

O mundo todo conectado, informações rápidas, joguinhos para todos os gostos, Youtube, MSN, Orkut, Wikipédia, Ctrl C + Crtl V, Google Earth, pornografia... Internet é tudo de bom.

Até que o modem queima.

E Agora, José?
Bem, agora é ir atrás de outro aparelho mágico. Mas não qualquer um, tem que ser um modem e roteador wireless.

Após um pesquisa, achei uma loja que tinha o que eu precisava (na Assis Brasil, em Porto Alegre) e fui no endereço. Quem me dera ter carro. Praticamente 30 min esperando o busão, mais 1 hr pra chegar no endereço. Descendo do ônibus, encontro facilmente a loja.

"Vai dar tudo certo", pensei.

Entrando lá, informo quem sou e o que fui fazer. Aparece um funcionário loiro e magro, com jeito de nerd. Imaginei que conhecesse bem esse tipo de produto.

Lucas: Vem cá, esse modem é fácil de instalar?

Loiro Aparentemente Nerd: Humn... Olha... *Observa os dois cantos da caixa* ... Não sei, deve ser.

Lucas: E essa marca é boa?

Loiro nem tão Nerd: Não sei te dizer...

Lucas: Mas esse aí é mesmo modem e roteador wireless, certo?

Loiro Burro: Hunm... *Olhando a caixa, de novo*... Acho... Deve ser sim. *Indo para o fundo da loja, possivelmente para evitar mais perguntas*.

Ok, deve ser o primeiro emprego do cara, imaginei.

Mas na hora de pagar o produto, outra surpresa: além de o valor ser maior do que o anunciado no site, só se podia fazer em duas vezes no cartão. Achei melhor ligar pra casa e confirmar.

Mas quem disse que a máquininha de pôr crédito no celular funcionava? Tive que ir em outro lugar comprar.

Lan House? Não funcionava. Farmácia? Não funcionava. Banca de revista? Não funcionava. Lojas AM/PM? Nem a pau.

Já quase decidido à roubar um celular pra poder fazer a bendita ligação antes da Páscoa, achei uma fármacia escura, com um idoso ao longe, sentado atrás do balcão. Após dizer que tinha vindo em paz, e tudo que eu queria era um cartão para meu Vivo, ele foi até a maldita maquininha, apertou alguns botões, esperou quase cinco minutos (aprox. 4 min. e 27 seg.) e meu celular vibrou de emoção: tinha conseguido o bendito crédito.

Com a ligação feita e a compra confirmada, voltei à loja. Dessa vez havia um cara lá reclamando que a máquina de cartão do BanriSul dele não tava funcionando.

"haha, se fu*eu", pensei eu, quieto e apreensivo.

Mas a máquina funcionou e o homem foi embora.

Chegando minha vez, peguei meu cartão e fui pagar (em duas vezes mesmo). Mas pra minha outra surpresa, agora era a máquina dos cartões Visa que não pegava. E o atendente gordão tentava e tentava, inutilmente. Imaginei que logo funcionaria, como na situação antes comentada. Mas o gordo tentava e tentava. E eu ansioso. E ele olhava o cartão, olhava a máquina (como que se tentando entrar em algum tipo de acordo com eles), e nada.

No que ele disse: É... Acho que não vai funcionar, agora pouco antes de tu sair tava tudo certo, que pena, mas pode aguardar aí se quiser, talvez daqui a pouco o sistema volte.

Eu respondi: ¬_¬'

E me fui até a porta olhar o movimento e praticar Yoga mental. Tentei puxar assunto com um outro funcionário, dessa vez um baixo e moreno. Mas notei que ele não percebeu que eu tava ali, do lado, falando com ele. O motivo da destração era uma moça jovem que tava passando na rua.

Mais exatamente a parte acima dos joelhos dela. Ou seja: o atendente me ignorou pra olhar a bunda da mulher na rua. Mas tudo bem (a Yoga tinha feito resultado), ele é feio mesmo, deve estar na necessidade. Foi então que o ser olhou pra mim.

Lucas: Bonita ela, né?

Moreno Baixo: ÔÔôô... Coisa boa ficar aqui na frente, Grunhiu ele.

Lucas: Tu acha que demora esse problema do sistema?

Moreno Baixo: Ah, não sei, isso aí é com eles. *Falou alguma coisa inteligível, um pouco por falar baixo, um pouco por falar enrolado*.

Moreno Baixo: *falando baixinho* Eu mal sei escrever meu nome....

Lucas: *Pensando* E eu procurando emprego.

Resolvi esperar um pouco mais, mas me conformei que, caso eu não pegasse a caixa do modem e saísse correndo avenida adentro, até despistar o gordo, o magro e o analfabeto, iria embora de mãos vazias. Como já estava casando de tanto esperar, achei que não teria fôlego pra correr, e resolvi ir embora.

Durante o trajeto, passei em mais algumas 295 lojas de informática a procura do maldito modem, mas foi em vão. Fui pra casa e me conformei em trocar a internet por um livro.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Feliz Ano Velho

Dois mil e oito acabando, dois mil e nove chegando. Sempre por essas épocas do ano um bando de gente começa a olhar por sobre o ombro e recordar o que fez de bom, pensar no que deveria ter sido feito de maneira diferente, e chorar sobre as cagadas inevitavelmente feitas.

Essas mesmas pessoas começam a fazer planos e estipular metas para o próximo ciclo da Terra. Planos e metas que muitas vezes não são alcançados. Às vezes por falta de oportunidade, é verdade. Mas na grande parte é por simples preguiça e indisposição. Estúpida, essa gente.

Uma dessas pessoas sou eu.

Esse ano, pessoalmente, até que não foi tão ruim. Quer dizer, podia ter sido pior. Não foi muito fácil conciliar estágio com estudos, mas me saí bem: me formei (ou, de acordo com o Word: formei-me)! Um pequeno passo para a humanidade, mas um médio passo para mim. Médio sim, quase pequeno, pois ainda tenho muita coisa pela frente...

Então, minhas metas para o ano 2009: ler mais livros interessantes; aprender a cozinhar alguma coisa além de macarrão instantâneo; tentar não morrer dentro do quartel; torcer para que alguém comente no meu blog; viajar bastante; ter meu próprio carro (de preferência um que ande); passar em algum concurso ou vestibular; ficar rico e ir morar no Dubai. 

Ok, acho difícil eu conseguir tudo isso, principalmente sobre a parte de alguém comentar no blog, mas ficar rico e ir morar no Dubai já me é válido. 

Falando em tempo, se vê como a vida passa rápido demais. Num dia estamos subindo em árvores, e no outro usando naftalina nos armários. 80 anos, 29200 dias, 700800 horas, 1907569 trepadas, no fim das contas parece muito pouco. 


A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!


De qualquer jeito, é bom saber que se pode morrer. Não, eu não sou (muito) louco. É verdade, a morte é o estímulo da vida. Se não soubéssemos que isso tudo um dia acaba, não daríamos o devido valor às coisas. O triste é quando ela, a morte, vem cedo demais.

Então, antes de tudo, espero aproveitar com vontade e com saúde esse novo ano.

Até por que a juventude, tida como a época das complicações e medos, termina quando a gente percebe que na verdade essa é a melhor fase da vida. Nada como o pavor do primeiro beijo, o gasto de água do primeiro “banho longo”, o nervosismo da primeira transa, o medo da primeira festa, entre outros frios na barriga que na hora ninguém gosta, mas depois sente saudade.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Então é Natal... De novo.

Fim de ano. Natal. Fogos de artifício. Especial da Globo. Roberto Carlos cantando. Ano novo. Férias. Sol. Praia. Casa. Serviço. Serviço. Serviço. Serviço. Folga. Serviço. Serviço. Serviço. Folga. Diversão. Diversão. Serviço. Atestado médico. Diversão. Serviço. Fim de ano. Natal. Fogos de artifício. Especial da Globo. Roberto Carlos cantando. Ano novo.

A vida sempre segue o mesmo ciclo, não é verdade? Não. Quer dizer, sim. Mas com sutis diferenças anais (anais = referente a anos, não ânus, seu mente poluída).

Eu explico: o natal atualmente não é em quase nada parecido com o natal de antigamente. Antes todos arrumavam as casas, pintavam as paredes, compravam muitas e muitas luzinhas coloridas, decoravam as casas de uma maneira criativa e atraente. Enchiam de presentes em volta daquela arvorezinha de plástico que ficava num canto da sala. As famílias se reuniam, jantavam, se presenteavam, abraçavam, conversavam, se divertiam.

Hoje é aquela correria atrás de presentes. Não têm mais "luzinhas coloridinhas criativas".  Muitos fogos de artifício foram trocados por balas de pólvora. A magia se perdeu no tempo...

... Mas, e daí?

"O natal não é só presentes. Estamos esquecendo do verdadeiro propósito deste dia, que é o nascimento do Papai Noel" - Bart S.

Todo mundo já sabe que o natal é uma data exclusivamente comercial. Todo mundo já sabe que foi a Coca-Cola quem "vestiu" o Papai Noel. Todo mundo já sabe que o natal é pura hipocrisia, e muitas famílias SÓ se reúnem nessa época, depois somem. Todo mundo já sabe que tem gente que ainda acha isso bom. E, acima de tudo, todo mundo já sabe que os pais não existem, e é o Papai Noel quem traz os presentes...

... Mas quer saber? E daí? Que seja consumo então.

E não me vêm com 'lembrancinha'. Eu quero meu presente!