segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Feliz Ano Velho

Dois mil e oito acabando, dois mil e nove chegando. Sempre por essas épocas do ano um bando de gente começa a olhar por sobre o ombro e recordar o que fez de bom, pensar no que deveria ter sido feito de maneira diferente, e chorar sobre as cagadas inevitavelmente feitas.

Essas mesmas pessoas começam a fazer planos e estipular metas para o próximo ciclo da Terra. Planos e metas que muitas vezes não são alcançados. Às vezes por falta de oportunidade, é verdade. Mas na grande parte é por simples preguiça e indisposição. Estúpida, essa gente.

Uma dessas pessoas sou eu.

Esse ano, pessoalmente, até que não foi tão ruim. Quer dizer, podia ter sido pior. Não foi muito fácil conciliar estágio com estudos, mas me saí bem: me formei (ou, de acordo com o Word: formei-me)! Um pequeno passo para a humanidade, mas um médio passo para mim. Médio sim, quase pequeno, pois ainda tenho muita coisa pela frente...

Então, minhas metas para o ano 2009: ler mais livros interessantes; aprender a cozinhar alguma coisa além de macarrão instantâneo; tentar não morrer dentro do quartel; torcer para que alguém comente no meu blog; viajar bastante; ter meu próprio carro (de preferência um que ande); passar em algum concurso ou vestibular; ficar rico e ir morar no Dubai. 

Ok, acho difícil eu conseguir tudo isso, principalmente sobre a parte de alguém comentar no blog, mas ficar rico e ir morar no Dubai já me é válido. 

Falando em tempo, se vê como a vida passa rápido demais. Num dia estamos subindo em árvores, e no outro usando naftalina nos armários. 80 anos, 29200 dias, 700800 horas, 1907569 trepadas, no fim das contas parece muito pouco. 


A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!


De qualquer jeito, é bom saber que se pode morrer. Não, eu não sou (muito) louco. É verdade, a morte é o estímulo da vida. Se não soubéssemos que isso tudo um dia acaba, não daríamos o devido valor às coisas. O triste é quando ela, a morte, vem cedo demais.

Então, antes de tudo, espero aproveitar com vontade e com saúde esse novo ano.

Até por que a juventude, tida como a época das complicações e medos, termina quando a gente percebe que na verdade essa é a melhor fase da vida. Nada como o pavor do primeiro beijo, o gasto de água do primeiro “banho longo”, o nervosismo da primeira transa, o medo da primeira festa, entre outros frios na barriga que na hora ninguém gosta, mas depois sente saudade.

2 Comentários:

Blogger Lucas Di Marco disse...

Não acredito que fui o primeiro a ler esse texto brilhante nos últimos 400 dias.

A propósito, tu trepa mais de duas vezes por hora e ainda reclama da vida?

16 de abril de 2010 às 06:32  
Blogger Lucas L. disse...

É, confesso que não sou muito bom em matemática. >.<

16 de abril de 2010 às 07:53  

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